segunda-feira, março 06, 2006

Dia 26: Última parada - Aeroporto de Malpensa (Milão)

(Terça de Carnaval, 28 de fevereiro) Depois de uma noite de pouco sono, pois fiquei até tarde tentando botar tudo na mala (que depois no aeroporto ainda tive que tirar um pouco porque tinha passado do limite permitido) peguei minhas coisas e parti pela última vez para a Porta Nuova. De lá, peguei o trem para Milão para fazer uma rápida visita a cidade antes de ir para o aeroporto (de onde partiu meu vôo de volta ao Rio).

Chegando lá, foi o tempo de deixar a mala no guarda volumes e ir visitar o tão falado Duomo, pois já tinha passado da hora do almoço. Felizmente, o que não falta em Milão é metrô. Pode não ser tão grande quanto Londres ou Paris, mas funciona direitinho.

Chegando na estação, a ansiedade começou a tomar conta, afinal de contas é o Duomo. Fui subindo as escadas em direção a praça do Duomo até chegar a superfície, todo animado, pensando: "Vou ver o Duomo!, Vou ver o Duomo!, Vou ver o...."

Só que, na hora em que eu chego na praça, vem a surpresa: A fachada do Duomo estava em reforma!!!!!!!!!!!!!! Um enorme pano branco cobria a frente da igreja, que sei lá quando vai ficar pronta, só sei que não seria naquele dia. Foi um balde de água fria (a foto ao lado, o pessoal que subiu comigo do Metro para fazer propaganda do PSP em plena Piazza Duomo).

Porém, somente a fachada estava em reforma. Assim, ao invés de entrar por um portal, os turistas passam por uma portinha quase escondida por conta do tamanho do lugar. E quando você entra dentro do Duomo...mas como aquilo é grande! É de cair o queixo por uns 15 minutos antes de você começar a ver o lugar com calma. É enorme, é monumental, é absurdamente grande. A nave central, com estilo gótico, parece não ter fim, as capelas nas laterais parecem pequenas igrejas separadas. Cada vitral (e devem ter milhares deles) com uma imagem diferente. É de tirar o fôlego.

Depois do susto, ainda tem o extra de poder subir até o terraço. Tem duas opções para subir: 6 Euros de elevador e 4 Euros se for de escada. Como eu estava sem tempo, foi de elevador mesmo. Chegando lá, dá para prestar atenção em todas as estátuas que de baixo nem dá para ver que existem. Além disso, tem a possibilidade de ter uma visão total da cidade (que parece ser bem melhor que Torino, ou era apenas um dia atípico na cidade).

Depois da visita ao Duomo, a visita continua ao lado, na Galeria Vittorio Emmanuele, onde o guia diz que só tem grife cara, mas não é bem assim. Tem de tudo um pouco, mas é claro que não tem lojinha de artesanato local (até porque artesanato não existe lá). O lugar também é impressionate, com um teto de vidro muito alto e bastante largo para o pessoal andar a vontade.

Também tem uma tal tradição de dar um giro de 360 graus, em um pé só, em cima das partes íntimas (que aliás não foi retratada) da imagem de um touro que fica na frente de uma das entradas da galeria. Para dar boa sorte, dizem. Sorte eu não sei se traz, mas é engraçado de ver (e fazer também, ainda mais todo paramentado com o uniforme de voluntário e com uma mochila pesada nas costas).

Depois disso, foi voltar para estação, pegar o ônibus até o aeroporto e de lá começar a minha longa noite até chegar aqui no Rio, na manhã de quarta-feira de cinzas, totalmente virado dos últimos dias e, a tarde, voltar a trabalhar.

Para quem está lendo até agora, amanhã eu faço um último post com minha avaliação geral sobre a viagem e as Olimpíadas (curta, eu prometo).

2 comentários:

Anônimo disse...

Ainda tão restaurando a fachada da catedral? Putz, em outubro de 2002 já estava tudo cheio de andaime lá. OK, é a terceira maior igreja do mundo, mas vai ser lerdo assim...

Anônimo disse...

Nao tem a tal expressao "Tao lenta quanto o duomo"?