quarta-feira, fevereiro 08, 2006

Dia 3: Ainda bem que sao so 3 horas

(Domingo, 5 de fevereiro) No domingo, o dia amanheceu mais feio do que de costume (o tempo aqui nao e dos mais simpaticos). Mas nosso destino era Sestriere, para nos apresentarmos oficialmente. Embora eu tivesse um horario marcado, ja tinha sido avisado que nao havia pressa, porque nao havia o que fazer naquele dia (de fato a inauguracao "soft" so foi na terça).

Entao, saimos com calma para pegar o onibus para pegar o trem para Oulx para pegar o onibus até Sestriere (so para voces verem o caminho). Chegando na estaçao de trem (Porta Nuova), vimos que perdemos o trem por 5 minutos e o proximo so ia sair dentro de 2 horas e meia (afinal de contas e domingo).

O jeito entao foi pegar a rota alternativa. Para chegar a Sestriere por Torino tem dois caminhos, o Norte (que eu expliquei acima) e o Sul, que consiste em pegar o trem ate Pinerolo, um onibus ate Pragelato e outro onibus até Sestriere. O caminho do Norte e mais longo, mas e mais rapido (por conta das paradas e esperas), mas ao inves de esperar no frio da estaçao de trem, resolvemos tomar o outro caminho.

Chegando em Pinerolo, fizemos amizade com um senhor italiano que esta trabalhando como acompanhante da delegaçao chinesa. Logo, veio outra moça com um cachorro (que tambem entrou no onibus) e começaram a conversar sobre lugar de trabalho, horarios, etc... Como deu para perceber, basta ter dois italianos para se ter uma discussao mais acalorada (mas ordeira).

Pegamos o onibus e fomos até Pinerolo. Nesse caminho, o tempo estava horrivel, com névoa e muito frio, mas foi so passar as nuvens que finalmente vimos o sol e a paisagem dos Alpes.

Sinceramente, nao tem palavras para descrever o lugar. Qualquer foto que voce bate parece ser de cartao postal. A neve cobrindo tudo, as casas na montanha, parece tudo de cinema. Até de noite a regiao é bonita. Foi aquela levantada de animo para viajar até la.

Umas 3 horas e meia depois de sair de casa, chegamos a Sestriere e ao Pallazzetto dello Sport, uma espécie de ginasio onde é a sede de imprensa das montanhas. Devidamente acompanhados pelos nossos futuros chefes e colegas de trabalho. Demos uma volta pelo lugar, caminhamos por todos os lugares onde vamos trabalhar (e comer), encontramos o Henrique, o terceiro brasileiro que vai trabalhar la, e voltamos para casa, dessa vez pelo lugar mais rapido (SO duas horas e meia).

So que uma coisa é certa, eu sei que parece masoquismo, mas com certeza eu nao troco nunca essa viagem de duas horas e alguma coisa para chegar la por qualquer trabalho aqui em Torino. E mais tarde voces vao ver porque.

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